sábado, 8 de maio de 2010

MÃE É MÃE

De repente, coisas que eu achava super lugar comum e constrangedoramente bregas do tipo “mãe, você é tudo pra mim, te amo do fundo do meu coração” passam a ser maravilhosamente lindas e emocionantes. E a apresentação do dia das mães na escola, com direito a acompanhamento de saxofone, se transforma em uma choradeira sem fim e em um dos melhores acontecimentos do ano. E é nessas horas que eu percebo, mais do que nunca, o efeito de um filho sobre a gente e só agora eu entendo a minha mãe e penso que não deveria ter considerado essas coisas tão bregas assim. Talvez devesse ter esquecido a originalidade e a atitude, que eu achava que tinha que demonstrar a partir de certo momento da minha vida, e devesse ter sido mais carinhosa, mais lugar comum. Porque é disso que as mães gostam.

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